
A noite estava clara pra caramba, mas não era pra menos, era noite de lua cheia. E estava eu, junto com minhas tralhas, a caminho de Torres, num bus semi-direto, porém super confortável, apreciando o céu e a lua que me iluminava, quando comecei a refletir.
Como pode a lua cheia ser tão vazia...tão sozinha?!
Foi a minha indagação, quando vi seu reflexo que brilhava em nosso caminho, mesmo com ela meio escondida atrás das nuvens. Parece que estas passam por ela sem nem a verem, como se ela não existisse. Tapam sua luz aos poucos, como se fosse algo qualquer.
Não consigo entender como ela pode ficar lá, tão sozinha e brilhar tanto. Parece nunca perder a majestade.
Dona lua que ilumina cidades inteiras, parece esquecer de guardar um pouco do seu brilho para si. Acredito que ela não saiba o tamanho de seu espetáculo, por isso se sente tão sozinha quanto parece.
Acho que de vez em quando lua e sol poderiam se encontrar, para que eles se fizessem companhia e fossem capazes de enxergar o tamanho de seu brilho. Mas eles insistem em brincar de gato e rato. Quando um chega, o outro se esconde.
Acredito que todos nós nos sentimos um pouco como a lua, tão cheios de brilho pra compartilhar que esquecemos de nos iluminar. Esquecemos que não dependemos dos outros para continuarmos brilhando.
Como pode a lua cheia ser tão vazia...tão sozinha?!
Foi a minha indagação, quando vi seu reflexo que brilhava em nosso caminho, mesmo com ela meio escondida atrás das nuvens. Parece que estas passam por ela sem nem a verem, como se ela não existisse. Tapam sua luz aos poucos, como se fosse algo qualquer.
Não consigo entender como ela pode ficar lá, tão sozinha e brilhar tanto. Parece nunca perder a majestade.
Dona lua que ilumina cidades inteiras, parece esquecer de guardar um pouco do seu brilho para si. Acredito que ela não saiba o tamanho de seu espetáculo, por isso se sente tão sozinha quanto parece.
Acho que de vez em quando lua e sol poderiam se encontrar, para que eles se fizessem companhia e fossem capazes de enxergar o tamanho de seu brilho. Mas eles insistem em brincar de gato e rato. Quando um chega, o outro se esconde.
Acredito que todos nós nos sentimos um pouco como a lua, tão cheios de brilho pra compartilhar que esquecemos de nos iluminar. Esquecemos que não dependemos dos outros para continuarmos brilhando.